Cursistas do Polo UAB de Sorriso

sábado, 29 de março de 2014

RELAÇÃO ENTRE AS PERDAS AMBIENTAIS E CULTURAIS- ROSENILDA AP. LOPES DE LIMA



Bem Estar?...Todos nós queremos viver assim, porém...
Todos nós, seres humanos temos o direito de ter condições de levar uma vida decente, saudável e segura. Ou seja, todos querem viver em bem estar, e para isso dependemos da natureza e dos serviços providos pelos ecossistemas. Porem nós mesmos estamos causando alterações incalculáveis nos ecossistemas nas últimas décadas. Tudo isso para atender nossas necessidades como alimentação, água, energia, etc.
Estas alterações trouxeram grandes benefícios a bilhões de pessoas, mas ao mesmo tempo vem enfraquecendo a natureza em sua capacidade de nos servir com outros serviços fundamentais e essenciais para nossa saúde e vida, como a purificação do ar e da água, proteção contra desastres naturais (catástrofes, enchentes,...) e também a medicina natural.
Apesar de essas alterações trazerem grandes benefícios a bilhões de pessoas, ainda temos em nossa realidade e sociedade pessoas padecendo, pois vivem em regiões secas onde o serviço e a renda provem dos ecossistemas, como o acesso à água. E com a crescente ameaça aos ecossistemas das mudanças climática e poluições de seus nutrientes, essas pessoas perdem seus serviços. A perda dos serviços providos pelos ecossistemas constitui uma grande barreira às metas de desenvolvimento do milênio de reduzir a pobreza, a fome e as doenças.
As atividades humanas vêm levando o planeta à beira de uma grande onda de extinção de várias espécies, aonde nosso bem-estar vem sendo ameaçado ainda mais.
Se nós não mudamos nossas atitudes e ações em relação aos cuidados com os ecossistemas, em poucas décadas não teremos mais recursos naturais, os quais são essenciais para nosso bem-estar.
Medidas de preservação de recursos naturais têm maior chance de sucesso se tomadas com responsabilidade e em comunidades.
Hoje com toda tecnologia e conhecimento de que dispomos podemos reduzir consideravelmente o impacto humano nos ecossistemas, para isso precisamos nos sensibilizar e começar a colocar em prática nossa capacidade de mudar nossas atitudes e ações em favor da preservação do meio ambiente.
Buscar meios de viver de forma sustentável, sem prejudicar o meio ambiente pode ser o primeiro passo para contribuir com a preservação dos ecossistemas, pois dependemos desses para nossa sobrevivência e bem-estar.


sexta-feira, 28 de março de 2014

Relações entre as perdas ambientais e culturais

A avaliação ecossistêmica do milênio (AEM) relaciona saúde, segurança boas relações sociais e materiais básicos, fatores estes que levam o homem a ter uma vida saudável, porem nossa realidade atual é conviver com desperdício e o deparamos com uma realidade de desrespeito aos recursos naturais. Pois a cobiça acaba prejudicando o que deveria ser uma sociedade sustentável. O fato é que precisamos nos sensibilizar em pro do bem estar individual e coletivo, onde é necessário um compromisso com a sociedade através de uma reflexão e conscientizar as pessoas para a responsabilidade que elas têm com as gerações futuras, tentar convencer as pessoas a não afetar tanto o meio ambiente, acredito que esse é o caminho para a manutenção  do meio ambiente. Grandes desastres como na reportagem de Piraitinga é consequência da agressão que a natureza sofre onde os efeitos são negativos quando não provocam tragédias. É possível haver desenvolvimento com sustentabilidade, mas para isso é necessário cuidar da Educação ambiental, onde o consumo seja equilibrado, evitando assim problemas sociais como saúde que afetam a vida humana.

Relação entre as perdas ambientais e culturais



Com base nos dados feitos pela AVALIAÇÃO ECOSSISTÊMICA DO MILÊNIO - Ecossistemas e Bem-estar humano escrito por Rodrigo Victor, Instituto Florestal de São Paulo, nos últimos 50 anos, o homem modificou os ecossistemas mais rápida e extensivamente que em qualquer intervalo de tempo equivalente na história da humanidade. Isso acarretou uma perda substancial e, em grande medida, irreversível na diversidade da vida no planeta. A taxa de extinção das espécies pelo homem aumentou e grande quantidades de espécies de mamíferos, pássaros, e anfíbios, encontram-se ameaçadas de extinção. O desafio de reverter a degradação dos ecossistemas sem deixar de suprir a demanda crescente dos serviços de saúde, segurança, materiais básicos para uma vida saudável, precisamos romper ou reduzir as intervenções negativas, criando tecnologias que possibilitem um maior rendimento das lavouras sem impactos negativos, sensibilizando e conscientizando mudanças nos padrões de consumo, utilizando a comunicação e educação como um meio promotor. Já que a degradação dos ecossistemas ocasiona danos expressivos para o bem-estar humano e representa uma prejuízo no patrimônio natural, cultural ou riqueza de um país. O crescimento populacional na gera um aumento na degradação do meio pois com o crescimento das cidades construirmos também estradas, pontos, abrimos florestas na busca de plantio de grades extensões de terra não respeitando o ambiente. Enfim o desenvolvimento do bem-estar humano não pode estar atrelado a degradação do ecossistema, temos que encontrar meio de desenvolver com sustentabilidade sem deixarmos impactos culturais e ecológicos.


Ex: figura 1 (foto da paisagem de cerrado, antes da substituição pelo plantio de soja na figura abaixo)






Na foto vemos de forma clara, a perda da flora e fauna e cultural dessa região que foi ocupada pela grande lavouras de soja)




RELAÇÕES ENTRE PERDAS AMBIENTAIS E CULTURAIS



Professor Welton

O ser humano  na preocupação de conquistar patrimônio investe na busca do “ter” e o “ser” acaba sendo esquecido e quando percebe já é tarde demais, pois as consequências já provocam resultados desastrosos. Como no registro da letra da música  que ilustra uma casa  que está localizada em um ambiente  da natureza que ainda não foi contaminado pelo consumismo e  possui uma vida simples. 


 (Foto ilustrativa)

O crescimento sem planejamento e sem o devido respeito ao meio ambiente traz consequências como das notícias  da enchente de Paraitinga. Por ser diferenciado dos outros animais, o ser humano possui inteligência com capacidade de  usá-la de forma para seu desenvolvimento sem agredir a natureza, porém ,o que vemos hoje aos grandes desastres é uma resposta ou troco da natureza em virtudes das ações que sofre do próprio Homem.
Estamos prestes a uma nova eleição neste ano de 2014 , se escolhemos mal nossos representantes políticos teremos corruptos, se não denunciamos o traficante que mora ao lado teremos nossos filhos adotados por ele , então é preciso cuidar. Algumas situações em nossa cidade que gera um grande desrespeito com o meio ambiente, alguns exemplos visíveis através das queimadas, do lixo em terrenos baldios, etc.Com tanta poluição, maldade o que será de nós de nossos filhos e netos, o que será da natureza, o que será que vai acontecer com a próxima geração, se não houver conscientização. Pois a natureza se manifesta de forma inesperada e imprevisível. É fácil dizer que as autoridades são os culpados pela maioria dos desastres ecológicos ,como por exemplo o aquecimento global, a questão é o que podemos fazer no nosso dia a dia para ajudar a combater o desequilíbrio ecológico, a verdade é que ficamos revoltados ,mas nada fazemos ,pois tudo que esta acontecendo esta ligado ao nosso consumismo, nossas ações devem estar de acordo com nossas intenções.
A partir de uma reflexão sobre a reportagem, a músicas, a relação entre as perdas ambientais e culturais estão muito próximas de uma lei natural aplicada aos Homens que é lei de causa e efeito, admitindo-se que nunca há um efeito sem uma causa. Precisamos estar comovidos e motivados a atos maiores em prol de um coletivo. Isto só será possível através de um sentimento íntegro de compromisso. Este compromisso nasce de uma compreensão profunda de sua comunidade. O indivíduo deve se sentir pertencente a um coletivo social e biológico. É necessário resgata-lo de uma cultura de massa, para uma construção do sujeito que atua comovido pelo seu espaço sócio-ambiental. A oportunidade do Curso de Escolas Sustentáveis e Com Vida já contribui para uma formação que terá efeito imediato num Ambiente Educacional promovendo uma Educação de uma geração futura.



(Clic na imagem para ampliar)

Partindo do ponto de que liberdade, saúde, segurança, boas relações sociais e materiais básicos para uma vida saudável, são condições elementares para o completo bem estar humano, deparamo-nos com uma cultura de desperdícios, desrespeito aos elementos naturais e sociais, a ganância, o orgulho, enfim, fatores que retardam a proposta de uma sociedade sustentável.
Está mais do que comprovado que os efeitos que o planeta vem apresentando (escassez de água, diminuição de áreas verdes, poluição atmosférica, extinção de espécies,etc..) como resposta à ação irresponsável  do uso insustentável dos recursos que a natureza nos dispõe, é resultado da falta de sensibilidade e consciência das pessoas para com o ambiente em que vive. O ambiente deve entender-se numa perspectiva global que compreende não só o espaço físico mas que adquire sobretudo o significado de um valor social, entendido como fazendo parte dos conceitos de cidadania.
A partir do momento que assumirmos responsabilidades de mudança de comportamento em relação aos problemas ambientais que afetam nossa comunidade, poderemos fortalecer e afirmar valores culturais de solidariedade ambiental, posicionando-se ativamente contra qualquer forma de destruição do ambiente.


A cada dia se torna mais alarmante a depredação dos nossos ecossistemas em virtude do progresso e do consumismo, seja nas zonas urbanas ou rurais. Isto devia nos preocupar , pois coloca em risco nossa sobrevivência. Precisamos voltar mais as nossas raízes e origens, valorizando e cuidando do planeta que vivemos e principalmente necessitamos nos capacitar para administrar melhor nossos recursos biológicos e seus ecossistemas, pois todos os seres que existem na biosfera do nosso planeta dependem disso.

RELAÇÕES ENTRE PERDAS AMBIENTAIS E CULTURAIS - EVELINI ARSEGO

A avaliação ecossistêmica do milênio nos mostra como nossa sociedade tende a substituir elementos naturais oferecidos pelos serviços ecossistêmicos por aparatos tecnológicos. O comprometimento dos ambientes naturais por exaustão e depredação e o desaparecimento de culturas humanas, ou seja, a perda da biodiversidade e de diversidade cultural coloca em risco nossa própria sobrevivência. Estamos perdendo água, perdendo recursos genéticos.
As perdas ecossistêmicas representam também perdas das e para as culturas. As comunidades onde o manejo com o meio ambiente é sustentável, são as menos ouvidas e acabam sofrendo os reflexos dos impactos ambientais causados pelos outros em busca do conforto e realização pessoal.
A lógica da modernidade afirma a separação entre Natureza e Cultura. Para Educação Ambiental essa ligação esta muito longe de ser aceita. É evidente que em comunidades onde a cultura é mais forte são os locais onde a natureza é mais preservada. Então fica claro que existe uma relação íntima entre natureza e cultura. Quando se tem ecossistemas bem preservados refletem uma comunidade bem estruturada.

Mais uma vez esse tema chama nossa atenção para nossas práticas individuais e coletivas olhando a realidade de forma crítica, pensando que ela depende de nossas ações. 

Senhor,  ajudai-nos a construir a nossa casa com janelas de aurora e árvores no quintal. Árvores que na primavera fiquem cobertas de flores e ao crepúsculo fiquem cinzentas como dos pescadores.
Manoel de Barros

Relação entre perdas ambientais e culturais




A Avaliação do Ecossistêmica do Milênio (AEM) elenca como bem-estar humano: segurança, saúde, materiais básicos, relações sociais e liberdade,  porem  para isso é necessário adotar certos cuidados para não cometer  mais crimes ambientais e culturais como por exemplo o que vem acontecendo com o aumento da densidade populacional das cidades, favorecendo a construção de estradas, instalações de indústrias, maior demanda de energia, saneamento básico e alimentos, formando um agricultura mais quantitativa sem se importar com o ambiente. Com isso temos perda da biodiversidade, escassez dos recursos hídricos subterrâneos, diminuição da qualidade do ar, desmatamento desordenados de árvores algumas com mais de cem anos, que são patrimônio histórico.
Precisamos nos sensibilizar e começar agir em função de preservar o meio ambiente e conservar sua cultura, para isso é necessário criar meios para viver de forma sustentável sem prejudicar a riqueza cultural e sem agredir o meio ambiente. Uma das formas de promover esse desenvolvimento seria administrar melhor nossos recursos biológicos e seus ecossistemas, pois todos os seres vivos que existem em nosso planeta dependem disso.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Relação entre as perdas ambientais e culturais

Bem Estar...parece simples, mas essa colocação provavelmente seja a chave para tudo o que estamos vivenciando, o homem como sendo o único ser vivo racional desde que o mundo é mundo tem buscado seu bem estar... 
Quando ouvimos a musica La no pé da Serra, bate uma tristeza uma melancolia, porem se analisarmos a letra podemos perceber que o que eles descrevem  é a busca pelo bem estar... Casinha no pé da serra, próxima ao rio Paraná, lugar com belezas naturais, terno com risca de giz, vestido de algodão, tudo muito simples e, desde então estavam em busca de ter qualidade de vida, e o homem já em um processo evolutivo bem adiantado se comparado aos homens das cavernas, que provavelmente também buscavam o seu  bem estar,  não se contentamos apenas com uma casinha no pé da serra foi em busca de mais, ai nossa fala: precisamos, ter moveis novos, modernos, precisamos eletrodomésticos para facilitar nossas vidas porque hoje á necessidade da praticidade, precisamos um local para lazer onde se constroem, em um ambiente natural e belo!  
E o homem continua evoluindo, crescendo, aumenta as doenças, temos uma cultura fragmentada, uma sociedade corrompida, quem tem mais, vale mais! Mas para ter tudo isso não  imaginamos que precisamos  sacrificamos algo, neste caso o nosso planeta, tiramos tudo o que podíamos e agora? Regredir do ponto em que chegamos não da! O planeta esta com uma superpopulação, estamos gastando tudo, por isso  a Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM) aborda a importância do ecossistema relacionado ao bem estar do homem, sendo que os resultado mostra que essa reação não seria harmônica pois apenas estamos retirando e não voltando nada em troca. 
A AEM conclui que apesar de observamos um ambiente “doente” acredita assim como eu também acredito que temos tempo para reverte esse quadro alarmante, sabe como? Simples, como ATITUDES, palavras bonitas... são apenas palavras...

terça-feira, 25 de março de 2014

PEGADA ECOLÓGICA- ROSENILDA AP. L. LIMA



PEGADA ECOLÓGICA
Primeira vez que faço esse tipo de atividade, e fiquei surpresa com o resultado de minha pegada ecológica. Temos o hábito de tomar o máximo de cuidado com nossas atitudes em casa, em relação à questão de preservação. Cuidamos com o uso da energia, separação do lixo doméstico, reutilizamos a água da lavagem de roupas. E mesmo com todo esse cuidado o reflexo de nossos erros em relação à preservação do planeta é visível, mas nunca é tarde para refletirmos e procurar meios de nos adaptarmos a novas atitudes para que possamos melhorar nossa vida no planeta e das futuras gerações.

BIOGRAFIA ECOLÓGICA- ROSENILDA AP. L. LIMA







Sou Rosenilda Aparecida Lopes de Lima, tenho 35 anos, brasileira, solteira, sou licenciada no curso de Matemática pela UNEMAT- Campus de Sinop, há 12 anos. Estou atuando na área da educação há 11 anos, onde sou professora da rede Municipal de Ensino de Sorriso. Em paralelo com a docência exerço a função de tutora presencial do Curso de Física há 1 ano pela UNEMAT/UAB- Universidade Aberta do Brasil.
Sou natural do estado de Santa Catarina- SC, mais precisamente da cidade de Santa Cecília, porém considero-me mato grossense, pois aos meus 18 meses de vida minha família e eu viemos para Sorriso, estado de Mato Grosso em busca de novas oportunidades para melhoria de vida.
Em Sorriso há 34 anos considero-me quase pioneira desse município, visto que quando aqui chegamos já havia outras famílias residindo nesse pedaço do cerrado mato grossense que ainda era considerado distrito do município de Nobres/MT.
Nesse pedaço de chão, passei minha infância que, diga-se de passagem, foi vivida com muita alegria e felicidade em companhia de minha família e amigos. Aqui conclui meu ensino fundamental e médio, onde estudei na Escola Estadual Mário Spinelli, sendo está a primeira escola do município. Ingressei no ensino superior no ano de 1.998 onde me deslocava toda noite no período de 4 anos do curso de Licenciatura em Matemática na Unemat- Campus do município de Sinop. Nessa época Sorriso ainda não dispunha de cursos superiores.
Hoje com seus 28 anos de emancipação política, Sorriso conta com aproximadamente 81.104 habitantes, é considerado o maior produtor individual de soja do mundo, o que fez com que ganhasse o título de “Capital Nacional do Agronegócio”.
Esse título, “Capital Nacional do Agronegócio”, só foi possível com o avanço da agricultura no município. Porém esse avanço, em consequência do desmatamento, deixa também marcas de destruição da rica fauna e flora do cerrado que aqui existiam.
Quanto a atividade da pegada ecológica, fiquei surpresa com o resultado que fez com que eu me sentisse com uma grande parcela de culpa do planeta estar passando por situações de destruição. Mas essa atividade serviu para fazer com que eu reflita em relação a minhas atitudes e buscar caminhos para que possamos melhorar nossa vida no planeta e também das futuras gerações.